No período do dia 15 a 20 de janeiro de 2018, foi realizada a semana de formação catequética no Centro de Treinamento Sagrada Família. Catequistas da diocese participaram de uma importante etapa para o processo de iniciação à vida cristã.

Além de aulas teóricas, os catequistas tiveram a oportunidade de participar de uma vivência da luz, também de oficinas litúrgicas e momentos celebrativos, ministrados pelo Padre Raimundo José, assessor diocesano da liturgia, e auxiliados pelos seminaristas maiores da diocese.

“Não se pode pensar iniciação cristã sem anúncio da pessoa de Jesus que encante o coração, sem a transmissão sistemática dos conteúdos da fé e também sem a participação efetiva na vida celebrativa da comunidade. O conjunto todo é necessário para o andamento do processo de introdução da pessoa ao Mistério de Deus. Catequese e liturgia não são duas maneiras separadas de levar ao encontro com Jesus Cristo, assim a catequese precisa da liturgia e a liturgia precisa da catequese”, finalizou o Padre Raimundo José, complementando que o momento foi muito proveitoso para a abordagem do tema.

Durante toda a semana, vários assuntos foram tratados pelos formadores. Um deles foi sobre a Religiosidade Popular, ministrada pelo Padre  Ézio Rodrigues, assessor diocesano da Catequese. “Participar de aspectos da religiosidade não quer dizer ser uma pessoa evangelizada ou catequizada porque lhe falta os atributos experienciais da vivência fé, assim sendo, vive a religiosidade como cultura. A espiritualidade está voltada para uma experiência transformadora que leva à vivência das virtudes; vive a fé contextualizada. A espiritualidade nos impulsiona ao amor, ao respeito ao diferente e às outras denominações de fé (cf. Hb 11, 1-3). A religiosidade popular é um jeito do povo viver e celebrar a fé, observa-se que muitos aspectos precisam serem aprimorados para que possam vivenciar melhor o mistério celebrado e vivam à luz da Palavra de Deus. Ressalva-se que a religiosidade popular sustentou e ainda sustenta a fé católica em muitos cantos do Brasil e do mundo.” Finaliza o Padre.

Na oportunidade o Seminarista James Amaral abordou o tema: Educação para a Oração. “A oração quer dizer, de acordo com a definição de São João Damasceno, ‘a elevação da alma a Deus’. Para proceder à oração mental, também chamada de meditação, é possível cumprir o seguinte método, tradicionalmente recomendado pelos santos e místicos da Igreja. Primeiro é preciso preparar-se. A oração é um encontro entre o homem e Deus. Antes, porém, o próprio orante deve se encontrar consigo mesmo, apaziguando e acalmando os seus sentidos e as potências de sua alma. Para tanto não são necessárias técnicas indianas ou transcendentais, mas tão somente alguns segundos, afim de sair da agitação da rotina e tranquilizar-se. Depois, é importante colocar-se diante de Deus. Quando vão rezar, muitas pessoas começam a referir-se a Ele como a um terceiro e, ao invés de se encontrarem com Deus, acabam simplesmente por pensarem a Seu respeito. Ora, sem a presença do sobrenatural, não há oração. Ao iniciar, pois, este encontro, o orante deve fazer um ato de fé na presença de Deus. Também se pode pedir à Virgem Maria ou ao anjo da guarda que o ajude neste momento de oração.” Concluiu o seminarista.

Foram dias de aprendizado e oração.  Dom Juarez agradeceu e parabenizou os catequistas pelo empenho e disposição de deixarem suas casas, suas famílias em busca de serem mais capacitados.

Encerrando as atividades da Semana, os catequistas receberam os certificados, depois de dois anos de formação (uma semana de estudos nos meses de janeiro e julho), desde julho de 2016. Receberam ainda, o plano diocesano de pastoral, e voltam para suas paróquias com a missão de colocar em prática a Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal.

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