A partir de hoje, 1º de outubro, as comunidades e paróquias de nossa diocese e de todo país, celebram a Semana Nacional da Vida. Neste ano, busca-se refletir a importância dos idosos para as famílias, para a sociedade e para a evangelização, com o tema “Idosos, memória viva da nossa história” e o lema “Na velhice darão frutos” (Salmos 92, 15).

A vida é dom de Deus

Deus nos chama à vida. Do princípio ao fim da Bíblia, um sentido profundo da vida em todas as suas formas e um senso de Deus nos revelam na vida, que o homem persegue com incansável esperança, um dom sagrado em que Deus faz resplandecer o seu mistério. No centro do Paraíso, Deus havia plantado “a árvore da vida”, cujo fruto devia fazer viver para sempre (Gn 3,22). O Deus que não se compraz com a morte de ninguém (Ez 18,32) se revelou, em Cristo, como “Deus dos vivos e não dos mortos”. Deus é o Pai de quem procede toda vida.

“A vida humana é sagrada e inviolável em todos os momentos de sua existência. O homem, desde o ventre materno, pertence a Deus, que o forma e molda com as mãos e que vislumbra nele o adulto de amanhã.” (Evangelium Vitae, n. 61). Deus proclama-se Senhor absoluto da vida humana, criada à sua imagem e semelhança. Por isso, da sacralidade da vida deriva seu caráter inviolável, inscrito desde o início no coração e na consciência do ser humano.

Encerramento

No encerrando da Semana Nacional da Vida, em 8 de outubro, celebra-se também o Dia do Nascituro, dedicado à conscientização sobre a proteção da vida humana ainda não nascida, que possui direito à vida e dignidade de filho de Deus.

O foco do Dia do Nascituro é sensibilizar a sociedade para o fato de que a vida deve ser protegida desde o início, reforçando que a defesa da vida do nascituro não é apenas uma questão de fé, mas também de justiça social e de respeito aos direitos humanos. O dia reforça também a necessidade de políticas públicas que assegurem o bem-estar das mães e de seus filhos em todas as etapas da vida.